Ruínas da Igreja São Miguel: Resquícios do passado em Extremoz
As Ruínas da Igreja São Miguel e Convento Jesuíta, localizadas no centro de Extremoz na Grande Natal, são patrimônios históricos do Rio Grande do Norte.
Apesar do estado de deterioração em que se encontram, as ruínas são uma relevante amostra do passado colonial da região, despertando o interesse de visitantes e amantes da história.
As Ruínas da Igreja São Miguel
A Igreja São Miguel era uma construção colonial que remonta ao período da colonização portuguesa no Brasil.
O templo possuía aproximadamente 16 metros de altura, 13 metros de largura e 30 metros de comprimento.
Hoje, restam apenas partes das paredes que testemunharam a beleza do que um dia foi um dos templos mais notáveis da região, juntamente com um cruzeiro que servia como marco para os jesuítas quando chegavam em suas missões.

Essa realidade triste, no entanto, não diminui a importância histórica e cultural das ruínas.
Segundo o renomado historiador Luís da Câmara Cascudo, foi nessa igreja que o índio Poti, batizado com o nome de Antônio Felipe Camarão, recebeu o sacramento do batismo.
Esse evento marca um importante marco na história da cristianização dos indígenas na região.
O Convento Jesuíta
Ao lado das Ruínas da Igreja São Miguel, encontrava-se o Convento Jesuíta, que também desempenhou um papel fundamental na história da região.
As ruínas deste conjunto arquitetônico foram tombadas pela Fundação José Augusto em 1990, reconhecendo sua importância histórica e cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.
Visitando as ruínas
O acesso às ruínas é fácil para aqueles que estão no centro de Extremoz.
Os visitantes podem realizar uma caminhada partindo das imediações da Estação Extremoz e entrando na rua da atual Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo, seguindo em direção à Lagoa de Extremoz.

Nas proximidades das ruínas, muitos aproveitam o passeio para degustar a tradicional iguaria da cidade na Casa do Grude.
O local é conhecido por oferecer um cardápio de comidas regionais, com destaque para o famoso grude, uma iguaria feita à base de mandioca e coco que se tornou Patrimônio Cultural Imaterial do Rio Grande do Norte.